Em sua sexta edição a feira reafirma seu compromisso como principal vitrine de design autoral do país e a gente ama!!!
E sabe porque eu adoro visitar a MADE? Porque é maravilhoso conferir de perto as criações e seus criadores, trocar experiência num ambiente inspirador como o prédia da bienal no ibirapuera e por isso vou compartilhar com vocês um pouco do que vi por lá.
1 - Carol Gay
Lança a linha SOM, amplificadores para Celular.2 - Diogo Giácomo Tomazzi
Lança coleção inspirada no movimento modernista Paulistano, na foto: Poltrona Bo, inspirada em Lina Bo Bardi.3 - Andre Ferri Atelier
Lança a coleção memórias, na foto: Balanço Gira.4 - Papelaria instagram
Escultura de Papel em caixa acrílica.5 - Estudio Iludi
Cadeira Tropos.6 - Bia Rezende
Luminária Vitray7 - Fabiana Queiroga
Tangível, Escultura de Parede.8 - Maximiliano Crovato
Design inspirado em Menphis9- Nicole Tomazi
Design com palha de trigo - Genius Loci é a devoção de Nicole aos pequenos produtores, ao fazer manual e às histórias que só um ritmo lento pode carregar pelo tempo.10- Mel Kawahara
Luminárias de dobradura em filme de polipropileno.11 - Rodrigo Ohtake
Tapete e Móveis com formas orgânicas e muitas cores.12 - Maria Fernanda - Yankatu
Móvel Brocado, vidro bordado e design com alma.Trabalho lindo em parceria com a bordadeira D. Maria, que conheci na Semana Criativa de Tiradentes.
13 - Murilo Weitz
Coleção Componentes onde ele reutiliza resíduos das industrias de cerâmica para elaborar uma nova massa.Pode ser banco, vaso, mesa... AMAMOS!
14 - Heloísa Galvão
Apresenta a série Prismas, que carrega a brutalidade própria dos materias naturais.15 - Gustavo Dias Woo Design
Escultura de parede, vaso mão.16 - Leandro Garcia
Mesa Toco17 - Ines Schertel
Lã de ovelha na forma bruta, conheci o trabalho da Ines através da Juliana Pippi e fiquei encantada.18 - Estúdio Prole
Design com granilite, super trend!19 - Eduardo Borem
Coleção AterrárioBarro e argila, em cerâmica crua.
Finalizo aqui minhas impressões com o poema que o Eduardo Borem escreveu para os seus avôs, pois vale dizer que a coleção “Aterrário" surgiu de uma reflexão sobre o passado e demonstra que olhar criticamente para trás, sem perder a generosidade e a aceitação, nos faz entender quem somos, de onde viemos e - principalmente - nos baliza para onde vamos.
ATERRÁRIO / A TERA RIO
.
I
.
A terra que me conecta
com técnicas ancestrais
é canto, não da garganta,
qual prece dos animais
é canto onde me deito
e recolho meus restos,
com portas e peito abertos,
para imemoriais
.
E
é aqui
que garimpo,
onde não dá ouro
tampouco diamante dá,
a terra rio, que em mim, jorram tantas riquezas
.
II
.
A terra que me conecta
com épocas imortais
é rego sem o seu leito
que nem veste de rituais
é templo onde se planta
e se regam sementes,
serenas e pacientes,
como nascentes minerais
E
é aqui
que cultivo,
onde mal há verde
e em vão ver deste sertão, mar
a terra rio que jorra riquezas em mim
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